Muita gente atribui o tal discurso de 60 segundos ao Sundar Pichai, CEO do Google. Mas a história não é bem assim, o que não deixa de ser uma excelente reflexão. O discurso foi feito muito antes, em 06 de Setembro de 1.991 por Brian G. Dyson, que atuou como CEO da Coca-Cola entre 1986 e 1991 por ocasião da 172.ª cerimônia de formatura da Universidade Georgia Tech, o instituto de tecnologia de Atlanta, EUA.
A metáfora das 5 bolas da vida é a parte final de um discurso de 1634 palavras: “Imagine a vida como um jogo em que você está fazendo malabarismos com umas cinco bolas no ar. Você os chama de trabalho, família, saúde, amigos e espírito. E você está mantendo tudo isso no ar. Você logo entenderá que o trabalho é uma bola de borracha. Se você deixá-lo cair, ele se recuperará. Já as outras quatro bolas – família, saúde, amigos e espírito – são de vidro. Se você deixar cair um deles, eles ficarão irrevogavelmente arranhados, marcados, cortados, danificados ou mesmo estilhaçados. eles nunca serão os mesmos. Você deve entender isso e se esforçar para ter equilíbrio em sua vida”.
Dirigindo-se aos formandos Bryan Dyson continua: “Você vive em um mundo de oportunidades crescentes em um dos momentos mais empolgantes da história e foi preparado com uma educação excepcionalmente boa. Porque todos vocês são muito bem educados, deixe-me fazer esta pergunta final para vocês. Para que serve a educação? É para a busca de conhecimento ou de significado? Como você responde faz a diferença. O conhecimento é apenas uma ferramenta. Há alguém na Argentina ou em Cingapura que tem o mesmo diploma que você. A diferença está em como você o usa. Você usará sua educação para o resto da vida ou apenas como meio de subsistência? Agora é com você”.
O que mais me chama a atenção neste discurso é sua atemporalidade. Há 30 anos um CEO importante já destacava a necessidade de equilíbrio, propósito e a forma de fazer negócios criando mais e melhores oportunidades para todos. O que você escolhe? Fazer mais do mesmo e ter os mesmos resultados ou ser a mudança?
Adriel Luis Gennaro
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